Dores
Em alguns momentos mais difíceis da vida, costumamos olhar mais para a dor. Mas, às vezes, ela nos traz consigo um outro lado bom, que é o saber que você pode contar com alguém justamente nos momentos de fragilidade. E isso nos faz dar a volta por cima e buscar energia para não deixar morrer os sonhos que temos. Nos últimos dias tenho recebido muitas demonstrações de amizade comoventes. Como esse poema que a que uma amiga enviou pra mim.
Dores da Alma
As dores da alma não deixam recados,
imprimem uma sentença
que perdura pelos anos.
Um amor que acabou mal resolvido,
um emprego que se perdeu inexplicavelmente,
um casamento que mal começou e já terminou,
uma amizade que acabou com traição,
tudo vai deixando sinais, marcas profundas...
Precisamos trabalhar as dores da alma,
para que sirvam apenas de aprendizado,
extraindo delas a capacidade de nos fortalecermos,
aprendendo que o melhor de nós,
ainda está em nós mesmos,
que amando-nos incondicionalmente,
descobrimos a auto-estima,
que se deixarmos seguir o caminho
da dor e da lamentação,
iremos buraco abaixo
no caminho da depressão.
As dores da alma não saem no jornal,
não viram capa de revista,
e só quem sente,
pode avaliar o estrago que elas causam.
Como não existe vacina para amores mal resolvidos,
nem para decepções diárias,
o que vale é a prevenção, então:
Ame-se para amar e ser verdadeiramente amado,
sorria para que o mundo seja mais gentil,
dedique-se, para que as falhas sejam pequenas,
não se compare, você é único,
repare nas pequenas coisas,
mas cuidado com as grandes que as vezes
estão bem diante do nosso nariz
e não enxergamos,
sonhe,
pois o sonho é o combustível da realização,
tenha amigos e seja o melhor amigo de todos,
apaixone-se pela vida e por tudo o que é seu,
sinta o seu cheiro e acredite em seu poder de sedução,
estimule-se,
contagie o mundo com o seu melhor,
creia em Deus, pois sem Ele não há razão em nada,
e tenha sempre a absoluta certeza de que,
depois da forte tempestade, o arco-íris vai surgir
e o sol vai brilhar ainda mais forte.
Paulo Roberto Gaefke
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